Foi recebida na tarde desta quarta-feira, 15 de maio, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP) denúncia que resultou na instaurção de uma ação penal contra a deputada
estadual Marília Góes (PDT). O caso é baseado em fato ocorrido em uma reunião que
Marília realizou na Sede dos Pescadores, nas eleições de 2008, a deputada pediu
votos aos beneficiários do programa social Renda para Viver Melhor para o
então candidato a prefeito de Macapá, Roberto Góes.
A
ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em desfavor de
Marília e informa que, na reunião citada, estava presente a esposa do governador em exercício na época Waldez Góes e secretária de Inclusão e Mobilização Social,
MARÍLIA GÓES, que deixou bem claro aos ouvintes que “deveriam votar em ROBERTO
GÓES, número 12, pois, caso contrário, não receberiam mais o auxílio
estadual”.
A
reunião ocorreu na sede da Associação dos Pescadores cituada no
bairro Perpétuo Socorro, onde, segundo o MPE, “era pública e notória a
ligação entre MARÍLIA GÓES e o candidato ROBERTO GÓES, e que, na citada
reunião, foi solicitado aos beneficiados que apresentassem o título de
eleitor e assinassem uma lista”.
Pra finalizar o MPE pediu a declaração de inelegibilidade por três anos de todos os
investigados, aplicação da sanção prevista no art. 299 do Código
Eleitoral à MARÍLIA GÓES e a cassação do registro de candidatura de
ROBERTO GÓES.
Naquele mesmo momento a polícia federal realizava busca e apreensão na SIMS, e conseguiu provas documentais da utilização dos programas sociais para fins eleitoreiros durante a campanha de Roberto Góes.
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