segunda-feira, 27 de maio de 2013

A “grita” dos bolsistas profissionais aponta o caminho do PT em 2014

Artigo do Jornalista Roberto Gato
 
Ao se analisar o governo do PT invoca-se de forma positiva a continuidade da política econômica brasileira, implantada no governo do PSDB, porém iniciada pela vítima das oligarquias políticas Fernando Collor de Melo. Esse é um aspecto. O outro e por aí para, são os tão decantados avanços sociais.
Nesse particular, as análises numéricas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística dão eco. Os programas como o Bolsa Família, que já foi Bolsa Escola foi um paliativo criado no governo brasileiro do PT, primeiro para empanar de forma acintosa a incompetência do governo para atuar com responsabilidade e eficiência em dois pilares da gestão pública. Educação e desenvolvimento econômico, a partir do incremento no setor privado.
É evidente que os adágios populares são pródigos e disso ninguém ousa duvidar. Dar o peixe é sempre o pior caminho encontrado para solucionar a fome de uma família. Dê o anzol e ensine a família a pescar o próprio peixe. Será para sempre provida à mesa, pois o ofício foi aprendido. Mas quem quer resolver o problema da ignorância e da miséria no Brasil? O Partido dos Trabalhadores? Ta brincando. Vamos falar sério. O que esses programas de transferência de renda criaram no Brasil foi uma legião de preguiçosos e que não querem trabalhar, pois se acostumaram a enfrentar as filas, pelo menos isso, para se inscreverem nos programas do governo federal, estadual e municipal, onde existem e, a partir dali ser mais um a somar aos milhões que vivem de papo pro ar com o dinheiro da sociedade economicamente ativa.
O boato de que esse malfadado programa seria extinto pelo governo federal deu o tom para o Brasil e para os governantes de quanto ele é importante para tantos jovens com idade na faixa etária de 23 a 40 anos que estão com belos e fortes corpos para fazer e parir filhos e jogá-los a custódia da sociedade. Os que os “manus longos” do estado não alcança se volta contra a sociedade produtiva que vira vítima e refém das frustrações desses brasileiros desafortunados e descobertos pelos programas de bolsa.
No Programa “Agora é Tarde” apresentado pelo humorista Danilo Gentilli, da Rede Bandeirante de Televisão, uma senhora com a cara da miséria, sem dente e cheia de marcas de expressão no rosto não teve constrangimento e disparou em uma entrevista a um canal qualquer de televisão: é preciso aumentar o valor da bolsa, R$ 120 reais não dá nem pra comprar uma calça jeans para uma menina de 16 anos que só querem calça de R$ 300 a 400 reais. É... Em muitos casos é só para isso que a Bolsa serve.
Na realidade o partido dos trabalhadores vislumbrou nesse “benefício” uma forma legal de comprar voto. Daí os índices de popularidade dos governos petistas serem tão altos entre os ignorantes e miseráveis e evidentemente em algumas camadas intelectualizadas comprometidas em dar discurso e razão teórica para esse tipo de alternativa de minimizar a pobreza no Brasil.
Quando eles e todos os que usam a razão sabem que o único caminho seguro para mudar essa realidade incômoda e que nos empurra para uma guerra civil entre concidadãos brasileiros é investir seriamente na educação, dando oportunidade igual a todos de terem uma escola de qualidade, onde o professor seja valorizado e incentivado a estar sempre se aperfeiçoando. E isso se faz com salário digno e as escolas que não sejam apenas prédios de concreto frio, construídos através dos acertos licitatórios superfaturados e que em pouco tempo estejam rachando e prestes a desabar na cabeça de quem ficar debaixo desse teto, mas com biblioteca informatizada, merenda, e laboratórios para formar a mão de obra de um Brasil que olha para os seus pensando num amanhã promissor. Somos um País de hipócritas, fazendo de conta que estamos preocupado com o bem estar do outro, na verdade estamos apenas usando da estratégia paliativa de matar a fome de quem tem fome é de saber e de uma profissão. Mas é necessário que tenhamos empresas (indústria, comércio e serviço) esperando essa mão de obra qualificada que pode sair das Universidades e Escolas Técnicas. Se não for essa proposta, esquece. É fisiologismo puro, Retórica.

Nenhum comentário: