quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Feras do instrumental celebram o 5º Feminsap às margens do Rio Amazonas

Serão 10 shows em três dias de evento. Uma mistura de acordes de múltiplos instrumentos em uma diversidade de timbres e ritmos, com 5 atrações amapaenses, 3 participações de músicos do Pará, 1 apresentação de São Paulo, e o show com o carioca Arthur Maia e Banda.
 
Em sua 5ª edição, o Festival de Música Instrumental do Amapá (Feminsap) vem crescendo a cada nova versão, afirmando sua vocação de valorizar e promover essa música plural, gratuitamente. Este ano, a mostra ocorrerá entre os dias 24 e 26 de outubro, com a participação de músicos da terra e atrações nacionais, no tradicional Norte das Águas, que tem como cenário o maior rio do mundo, o Amazonas.
 
Com direção geral de seu idealizador, o músico, cantor e compositor de múltiplas facetas, Finéias Nelluty, o Feminsap surgiu em 2008 com a missão de formar novos públicos do instrumental, levar a linguagem rítmica, incrementada por diferentes instrumentos, para a bagagem dos jovens e de ouvidos dispostos, e oportunizar aos amantes da boa música um espaço direcionado a esse estilo, que é cheio de outros estilos integrados, onde o clássico, o jazz, as batidas frenéticas, os sons ácidos e românticos, misturam-se em perfeita harmonia, e não raramente, com os sotaques e ritmos das caixas do Marabaixo, do Batuque, e de tantas outras referências nortistas.
 
E foi a continuidade do Feminsap, a cada ano, que o tornou mais forte, um evento de peso tão marcante para Macapá, que não foi esquecido pelos músicos e por um público fiel, que percebe a importância de um evento dessa natureza para a cidade.
 
“A efervescência de grupos instrumentais é crescente, e o público é cada vez maior, ele cresce na mesma proporção. A paixão pelo instrumental me leva a promover cada ano com mais satisfação este momento que é de encontro entre grandes músicos, de movimentação cultural, de espaço para reunir quem gosta de ouvir o bom som, e de mostrar que o instrumental no estado tem seu público e movimenta a cadeia produtiva da música, numa cidade sem tradição nesta área”, comenta Finéias Nelluty.
 
O resultado foram cinco edições seguidas, nas quais já passaram feras como Ademir Junior – sax, Brasília (DF); Moisés Alves – trompete, Brasília (DF); Rafael Barata – baterista, Rio de Janeiro (RJ); Thiago Espírito Santo – baixista, São Paulo (SP); Vitor Gonçalves – pianista, Rio de Janeiro (RJ); Bruno Cardoso – pianista, São Paulo (SP); Luiz Mauro Filho – pianista, Porto Alegre (RS); Cuca Teixeira – baterista, Rio de Janeiro (RJ); Ricardo Baumgartem – baixista, Porto Alegre (RS); Kiko Freitas – baterista, Porto Alegre (RS); DileanMonpher – tecladista, Amapá; Dell – baterista, Amapá; Rogério Aslan – guitarrista, Amapá; Tom Campos – guitarrista, Amapá; Ney Conceição, Israel Cardoso (AP), Fábio Costa (AP) e tantos outros.
 
O resto aconteceu naturalmente. E neste ano, durante três dias e em 10 shows, os músicos irão misturar acordes de múltiplos instrumentos em uma diversidade de timbres e ritmos. Serão 5 atrações amapaenses, 3 participações de músicos do Pará, 1 apresentação de São Paulo, e o show de encerramento com o carioca Arthur Maia e Banda.O Festival de Música Instrumental do Amapá já faz parte do calendário cultural do estado e veio pra ficar.
 
O 5º Feminsap é uma realização da Equinócio Produções, com direção geral de Finéias Nelluty e apoio cultural do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Radio Difusora de Macapá (RDM), da Rádio Diário FM, e do bar e restaurante Norte das Águas.
 
Acompanhe a Programação:
 
Dias: 24 a 26 de outubro
Local: Norte das Águas
Horário: a partir das 20h
 
Dia 24.10 (quinta-feira)
Amazona Music (AP)
Tom Campos (AP)
André Nieri (SP)
Adelbert Carneiro (PA)
 
Dia 25.10 (sexta-feira)
Alan Gomes (AP)
Coronaria Jazz (AP)
Gileno Fouquinhos (PA)
 
Sábado 26.10 – encerramento
Israel Cardoso (AP)
Esdras de Souza / Sax Driver (PA)
Arthur Maia e Banda (RJ)
 
 
Rita Torrinha – Assessoria de Imprensa Feminsap 2013
Contato: 8112-6468

terça-feira, 30 de julho de 2013

SESC Amapá traz o grupo de teatro BANDO com espetáculo "Cólera"

O projeto Vamos Comer Teatro, do Sesc Amapá traz o grupo de teatro BANDO, residente na cidade São Paulo-SP, que vem a Macapá para apresentações do espetáculo  “Cólera” e  duas oficinas de teatro, no período de 2 a 10 de agosto deste ano. O espetáculo Cólera é livremente inspirado no conto “Um Copo de Cólera” de Raduan Nassar, fruto do trabalho continuado de pesquisa do BANDO, surgido há 03 anos dentro do curso de Artes Cênicas da USP.

Do espetáculo CÓLERA

   ESPETÁCULO INSPIRADO NA OBRA “UM COPO DE CÓLERA” DE RADUAN NASSAR. AS RELAÇÕES AMOROSAS E SEUS CONFLITOS É O TEMA DA POÉTICA MONTAGEM QUE FUNDE DANÇA, TEATRO E MÚSICA AO VIVO.

   Explorando a poética do movimento como forma de expressão e lançando mão da música ao vivo, o BANDO criou o espetáculo Cólera, destinado ao público adulto. A intimidade entre atores e público é instigada através da proximidade e do olho no olho, tornando a plateia cúmplice dos acontecimentos em cena. Em Cólera, o BANDO realiza um teatro com forte caráter intimista,estabelecendo laços de afeto com a plateia, que é convidada para adentrar no espaço interior do protagonista, proporcionando uma aproximação das sensações trocadas pelos atores. Em Cólera é o corpo quem comunica. O texto é esculpido de forma enxuta, buscando deixar para a poética do movimento, da ação e das imagens a potência de comunicação acerca daquilo que há de mais fundo no desejo humano, o desejo pelo outro, a alteridade como elemento fundamental do afeto e que também se torna causa e consequência dos conflitos entre dois seres que se amam. Em nossa montagem a história não é narrada de forma linear, mas de maneira confusa, cheia de lacunas, desencontros, dúvidas e ambiguidades, característica muito peculiares às relações amorosas, onde o outro é verdadeiramente um enigma a ser desvendado e cuja tentativa é quase impossível.    O texto-base, a novela “Um Copo de Cólera” de Raduan Nassar, é narrado em primeira pessoa por um homem envolvido de maneira passional na história, portanto, em nossa visão, um narrador não confiável. Ele nos relata um encontro com sua parceira em uma chácara afastada da cidade, em um período de poucas horas. 
   A relação revela amores e ódios entre o casal. As leituras e estudos em conjunto nos levaram às seguintes escolhas estéticas: o narrador é bipartido em dois corpos,  afim de evidenciar o embate interno de “Ele”. E, uma vez que a mulher é alguém de  quem se fala, mas que tem poucas possibilidades de participar do discurso elaborado por seu parceiro, a presença feminina foi suprimida da cena. O primeiro rascunho da encenação foi criado no ano de 2011, estando desde então em contínuo work-in-progress. Os ensaios e leituras começaram com exercícios de percepção rítmica. Um desses exercícios, de escuta dos movimentos involuntários do corpo (coração e respiração), foi levado à cena como prólogo da encenação. Após dois meses de preparação, a dramaturga, Sofia Botelho, começou a participar dos ensaios, com propostas de improviso, textos poéticos de sua autoria e registros das improvisações e propostas dos atores. Buscou-se por uma palavramovimento, palavra-ritmo, ou palavra-fluxo. Em “Cólera”, a palavra não é detonadora da ação, já que é o corpo quem estabelece a cena. Desta forma, a palavra entra onde há frestas, brechas, lacunas no corpo e no movimento, não para reforçar o que já está sendo dito, mas para abrir a cena para outras imagens, outros ritmos e climas - abrindo espaço para a imaginação do espectador e gerando uma polifonia de imagensna cena. Os músicos, André Mourão e Tomás Bastos, se introduziram ao processo logo em seguida e atuaram como criadores de imagens sonoras. A proposta musical parte, primeiramente, de uma ideia estética que busca construir uma “audiocenografia” – ou “paisagem sonora” – que contribua para criar determinadas atmosferas para as improvisações e coreografias. Trata-se de uma trilha sonora instrumental: dispondo de duas guitarras – além de amplificadores e pedais de efeitos – os dois músicos procuram acrescentar às cenas uma linguagem associada ao rock’n’roll, valendo-se de efeitos, ruídos e outras distorções do som, procurando não somente a criação de melodias e temas, mas também a criação de texturas/ambientes sonoros. Há também uma interação cênica entre os dois músicos (ou as duas guitarras) e os dois atores: os quatro pulsam juntos, abrindo mão de marcações para a mudança das cenas e valendo-se da pulsão do presente para caminharem juntos pelo roteiro de ações.
   “Toda a relação amorosa proposta pelo escritor está nas entranhas que nossa mente cria ao construir um pensamento. As informações chegam: os olhares, os abraços, o cheiro, os sons ganham outra perspectiva neste tipo de relação, tomando proporções que até chegamos a duvidar. Como pode isto estar passando pela cabeça desse rapaz? Assim, simplesmente passando, como um pedestre na calçada.”

(Texto: Felipe Stocco)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

30 anos de Borra... 4 anos para o asfalto!

Foto: Márcia do Carmo
   Vamos falar no processo de revitalização da malha viária que apesar de muito cara é extremamente necessária.
   Algo entre 800 milhões a 1 bilhão de reais é o valor do investimento para revitalização total da malha viária macapaense, valor inviável para um ano apenas já que estamos falando de mais ou menos 20% do valor colocado pelo Ministério das cidades para o Brasil todo.
   Mas vamos ser coerentes, esperar 4 anos para resolver um problema desses por completo não é nada para quem passou a vida dirigindo na superfície da lua.
    Esqueça operação tapa buracos e essas outras medidas paliativas tomadas em época eleitoral, as ruas devem ser refeitas, o escoamento reestruturado e a sinalização revitalizada ou reprogramada em alguns lugares. A cidade vive em um caos viária causado por anos e anos e governos sem compromisso, colar a culpa em quem acabou de chegar é no mínimo um atestado de ignorância.

Praças revitalizadas e a do coração é a primeira..

 
Foto: Márcia do Carmo
   A prefeitura está trabalhando na revitalização dos logradouros públicos, um exemplo deste empenho é a revitalização da praça do coração que será entregue a comunidade na próxima terça-feira, 30, às 16hs.
  A reforma deste único espaço público na comunidade é uma reivindicação antiga dos moradores que foi atendida pelo prefeito, comprovando a promessa de manter o dialogo com a população.
  A praça ganhou novos brinquedos em seu parque, a Guarda Municipal ganhou uma guarita para manter a segurança, espaços para lanchonetes, bancos e área gramada com arbustos e meio fio. Para a reforma  foi feito um investimento de R$ 300 mil.
   Também estão sendo revitalizadas a praça do entorno do Complexo Céu das Artes, Praça do Santa Inês, Rodovia do Curiaú e Arena de Esportes do Coração. 
   Vário outros logradouros em toda capital que receberam pequenos reparos, reposição de areia, limpeza, reforma de quiosques e reparos nos bancos e calçadas.