sexta-feira, 8 de março de 2013

Carrinho criminoso quebra a perna de jogador no campeonato francês.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Fumcult pede alterações no Estatuto para compor Conselho Diretor.

Marci Corrêa, Coordenadora Municipal de Cultura.

       A Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) está tomando medidas para alterar o Estatuto do órgão por entender que há incoerência na composição do Conselho Diretor. Para democratizar essa representação e ampliar a participação de segmentos culturais, a presidente da Fumcult, Márcia Corrêa, encaminhou ofício ao prefeito Clécio Luís, propondo alterações no número de membros do Conselho Diretor da Fundação, de oito para 22, sendo de natureza paritária sua composição.

     Criada em 2011, a Fumcult contempla em seu estatuto a composição de um Conselho Diretor para fiscalizar suas ações e a utilização dos seus recursos. No entendimento da presidência, a Lei complementar 082/2011 que extinguiu a antiga Coordenadoria Municipal de Cultura e criou a atual Fundação, apresenta contradição na representatividade dos segmentos culturais no conselho.
     No final de 2012, o então diretor da Fumcult, João Porfírio, solicitou ao prefeito Roberto Góes, alteração no Art. 4º do Estatuto da Fundação, o que tiraria dos segmentos culturais parte da autonomia na escolha de seus representantes. Pela mudança proposta, cada segmento apresentaria uma lista tríplice ao presidente da Fundação, que escolheria um nome e encaminharia para nomeação pelo prefeito.
     A mudança proposta pelo ex-presidente não foi encaminhada pelo gabinete do ex-prefeito em razão da falta de tempo hábil para tramitação, uma vez que deveria passar por aprovação da Câmara de Vereadores. Do contrário, a Fumcult teria hoje um Conselho Diretor composto por quatro membros indicados pelo ex-prefeito e quatro membros indicados, através de lista tríplice, pelo ex-presidente.
    A presidência questiona o papel do Conselho Diretor de deliberação quanto às ações e de fiscalização quanto ao uso dos recursos da pasta. A composição proposta engessa a gestão e mantém a Fumcult sob o poder político do governo anterior, e ainda submete os representantes de segmentos culturais a essa medida considerada autoritária.
    A presidente Márcia Corrêa e sua equipe detectaram o problema e a proposta de alteração feita pelo ex-presidente foi arquivada. Uma nova proposta foi apresentada, desta vez ampliando a representação dos segmentos culturais e assegurando a livre escolha de seus representantes.
Pela nova proposta, terão assento no Conselho Diretor da Fumcult os segmentos: Teatro, Música, Dança, Artes Visuais, Literatura, Culturas Populares, Culturas Afrodescendentes, Capoeira, Audiovisual, Artesanato e Cultura Digital. "Essas alterações tornarão o Conselho Diretor mais representativo da realidade cultural do município", disse a presidente da Fumcult, Márcia Corrêa.

Por Carol Pessoa.
ASSCOM Funcult

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Prefeito de Macapá recebe Comitê da Autoridade Pública Olímpica.

Prefeito de Macapá recebe Comitê da Autoridade Pública Olímpica.


    Na próxima sexta-feira, 1º de março, o prefeito Clécio Luís recebe os representantes do Comitê da Autoridade Pública Olímpica, Carla Russi, subchefe de assuntos federativos da Presidência da República e Olmo Xavier, Subchefe adjunto. Eles percorrem as capitais brasileiras para fechar parcerias com prefeitos na promoção de atividades esportivas e educativas, como parte do planejamento de participação das cidades nas Olimpíadas 2016.

    O encontro será na Câmara Municipal de Macapá, a partir das 8h30, e tem  como objetivo elevar o espírito olímpico nas capitais, com a realização de jogos por todo o país, com ênfase na juventude.

    Além do prefeito Clécio Luís e do coordenador de Esporte e Lazer do município, Alex Ferreira, também participam da discussão os secretários da Juventude, Segurança, Turismo, Cultura, Educação, Comunicação e demais envolvidos diretamente com o tema, bem como representantes de esportes olímpicos no Amapá.
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Estádio Glicério Marques ganha reforma no gramado.

    O estádio Glicério de Sousa Marques está recebendo reforma no gramado, está reforma foi programada no inicio do ano após os técnicos da coordenação municipal de Esporte e Lazer (COMEL) terem analizado as condições do estádio juntamente com corpo de bombeiros do estado, Anaice Willian administrador do estádio falou sobre a motivação para o trabalho.
    "O intuito é deixar o campo em condições de receber os jogos da copa do Brasil e do campeonato amapaense, para isso foram adquiridas novas placas de grama para tapar os buracos do campo, ficamos muito tristes ao ver o estado que estava o nosso gigante da favela e por isso estamos trabalhando dobrado e com uma equipe apaixonada pelo que faz, com toda certeza vamos realizar um ótimo trabalho."
    A reforma iniciou no dia 15 de fevereiro e segundo o responsável pelo estádio, o gramado estará pronto para o primeiro corte em aproximadamente 20 dias, que é o tempo para que a grama leva para se enrraizar.
    Estão sendo revitalizadas também as cabines de imprensa que receberam nova pintura e poutronas confortaveis, as arquibancadas que receberam nova iluminação e os últimos retoques e os vestiários que estavam precisando de reforma urgente, a previsão de termino é para o dia 15 de março.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Os perigos da palavra.

Por Roberto Gato
   Diz-se que a palavra tem poder. Se bem utilizada, edifica e transforma. Mal aplicada, fere, machuca e ofende causando traumas na alma do sujeito com seqüelas irreversíveis.
   Os veículos de comunicação devem ser livres, todos têm, constitucionalmente, o direito à informação, mas a mesma carta responsabiliza criminalmente os que ofendem, injuriam, caluniam. Quando se faz um programa de rádio, o que é dito através dos microfones devem ser sobepesados, pois do outro lado os rádios ouvintes merecem além da boa informação, respeito. Comentários, avaliações ponderações subjetivas do radialista e, por ser pessoal se transforma sempre num vôo perigoso por sobre o abismo da opinião. Ai então é que a coisa fica séria.
   Na manhã de sexta-feira (8), início da quadra momesca um trio de nordestino faziam um programa de rádio que se propõe ser de radiojornalismo e com comentários analíticos dos fatos e dos atos que acontecem no Amapá e até no resto do mundo, pois embora um deles achar que o Amapá está fora, ou na opinião dele transparece para os que chegam às terras de Macapá, que nossa capital está fora do mundo racional, culturalmente correto e cristão, fazemos parte do mundo apesar da nossa cultura, pois para ele, Fassi, ela é bizarra e pagã.
Nordestino tem em todo lugar e são pessoas maravilhosas. Trabalhadoras e produtivas. São Paulo com certeza não seria essa potencia econômica sem o braço nordestino. Uma mão de obra barata e abundante. Sobre tudo porque a seca sazonal do sertão nordestino é convite para o abandono de tão querido chão, que Luiz Gonzaga cantou tão bem. Só deixo meu Cariri, no último pau de arara. Deixou.
   Falo que eram três nordestinos só para enfatizar que se tratava de brasileiros de outra região, mas falavam do Amapá, óbvio. E como invoquei a Constituição Federal acima, para justificar o direito a informação, a invoco novamente para dizer que no artigo 5°, inciso VI, está garantido o direito de ir e vir em todo o território nacional em tempo de paz. Como não vivemos em guerra, graças a Deus, venham de onde vierem, só respeitem nosso chão, nossa história e nossa cultura.
   Fassi! O engenheiro Sérgio L’roque, um dos mais competentes engenheiros amapaenses e que um dia foi também do rádio, inclusive dono de uma das vozes mais belas desse chão, usou a criatividade para homenagear a cultura amapaense quando da construção de uma obra de utilidade pública. Uma Caixa d’água. Aquilo é uma caixa de marabaixo, nossa música raiz. O Amapá Fassi, diferente do Piauí, onde a população negra representa a absoluta minoria na composição étnica (7%) daquele grande estado brasileiro, a presença negra na nossa composição étnica é muito forte e o marabaixo faz parte da herança cultural dos nossos antepassados afro-descendentes. A caixa é o instrumento de percussão Fassi que dá ritmo a esta música. Não é de Umbanda, que, aliás, apesar do teu preconceito para o culto afro, a Umbanda é uma religião de origem africana e o Brasil é um País laico. Não tem religião oficial e a Constituição no artigo 5º, inciso VI diz que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida na forma da lei à proteção aos locais e suas liturgias. Não há paganismo na Umbanda, pois embora com denominações diferentes das demais religiões cristãs, a Umbanda também, cultua seus santos e Deus com suas peculiaridades naturais. Você cultua algum?
   Por derradeiro Fassi, o Totem que está fincado na Rodoviária de Macapá e uma simbologia indígena sim e representa e homenageia os habitantes primitivos do Brasil, nas suas mais diferentes etnias, como os Tremembés que não são reconhecidos como índios em seu estado natal cujo o topônimo Piauí deriva da língua indígena Tupi, que significa rio das piabas.
   Eu fazia meu exercício matinal e escutava o grande radialista GB o maior do Norte e Nordeste do Brasil. É que ele que se adjetiva assim e não vou contestá-lo e ouvi essas barbaridades advindas de sua boca. Muda de posição comigo, faça exercício físico, ligue o rádio lá no Piauí e eu mais dois amapaenses apresentando um programa de rádio e falando que a Batalha do Jenipapo, foi uma piada e que esse negócio de Cavalo Piancó, Samba de Cumbuca, Congada e etc é uma anarquia?
   Aliás, nossa cultura já foi vítima do preconceito de outro nordestino, o Procurador da República João Bosco, que entre outras atrocidades mandou prender o saudoso Pavão. Imagina isso! O Mestre Pavão considerado um baderneiro porque comemorava o ciclo do marabaixo. Aliás, Pavão foi um baluarte na perpetuação dessa musicalidade amapaense.
   Você pode falar o que acha parceiro, mais fala baixo e pra teus negos, rapaz. Respeita as caras. Tá na hora de nós macapaenses começarmos a sermos mais ufanos com nossas coisas, se não qualquer bichinho de orelha se acha no direito de pisar no que é nosso.