terça-feira, 30 de julho de 2013

SESC Amapá traz o grupo de teatro BANDO com espetáculo "Cólera"

O projeto Vamos Comer Teatro, do Sesc Amapá traz o grupo de teatro BANDO, residente na cidade São Paulo-SP, que vem a Macapá para apresentações do espetáculo  “Cólera” e  duas oficinas de teatro, no período de 2 a 10 de agosto deste ano. O espetáculo Cólera é livremente inspirado no conto “Um Copo de Cólera” de Raduan Nassar, fruto do trabalho continuado de pesquisa do BANDO, surgido há 03 anos dentro do curso de Artes Cênicas da USP.

Do espetáculo CÓLERA

   ESPETÁCULO INSPIRADO NA OBRA “UM COPO DE CÓLERA” DE RADUAN NASSAR. AS RELAÇÕES AMOROSAS E SEUS CONFLITOS É O TEMA DA POÉTICA MONTAGEM QUE FUNDE DANÇA, TEATRO E MÚSICA AO VIVO.

   Explorando a poética do movimento como forma de expressão e lançando mão da música ao vivo, o BANDO criou o espetáculo Cólera, destinado ao público adulto. A intimidade entre atores e público é instigada através da proximidade e do olho no olho, tornando a plateia cúmplice dos acontecimentos em cena. Em Cólera, o BANDO realiza um teatro com forte caráter intimista,estabelecendo laços de afeto com a plateia, que é convidada para adentrar no espaço interior do protagonista, proporcionando uma aproximação das sensações trocadas pelos atores. Em Cólera é o corpo quem comunica. O texto é esculpido de forma enxuta, buscando deixar para a poética do movimento, da ação e das imagens a potência de comunicação acerca daquilo que há de mais fundo no desejo humano, o desejo pelo outro, a alteridade como elemento fundamental do afeto e que também se torna causa e consequência dos conflitos entre dois seres que se amam. Em nossa montagem a história não é narrada de forma linear, mas de maneira confusa, cheia de lacunas, desencontros, dúvidas e ambiguidades, característica muito peculiares às relações amorosas, onde o outro é verdadeiramente um enigma a ser desvendado e cuja tentativa é quase impossível.    O texto-base, a novela “Um Copo de Cólera” de Raduan Nassar, é narrado em primeira pessoa por um homem envolvido de maneira passional na história, portanto, em nossa visão, um narrador não confiável. Ele nos relata um encontro com sua parceira em uma chácara afastada da cidade, em um período de poucas horas. 
   A relação revela amores e ódios entre o casal. As leituras e estudos em conjunto nos levaram às seguintes escolhas estéticas: o narrador é bipartido em dois corpos,  afim de evidenciar o embate interno de “Ele”. E, uma vez que a mulher é alguém de  quem se fala, mas que tem poucas possibilidades de participar do discurso elaborado por seu parceiro, a presença feminina foi suprimida da cena. O primeiro rascunho da encenação foi criado no ano de 2011, estando desde então em contínuo work-in-progress. Os ensaios e leituras começaram com exercícios de percepção rítmica. Um desses exercícios, de escuta dos movimentos involuntários do corpo (coração e respiração), foi levado à cena como prólogo da encenação. Após dois meses de preparação, a dramaturga, Sofia Botelho, começou a participar dos ensaios, com propostas de improviso, textos poéticos de sua autoria e registros das improvisações e propostas dos atores. Buscou-se por uma palavramovimento, palavra-ritmo, ou palavra-fluxo. Em “Cólera”, a palavra não é detonadora da ação, já que é o corpo quem estabelece a cena. Desta forma, a palavra entra onde há frestas, brechas, lacunas no corpo e no movimento, não para reforçar o que já está sendo dito, mas para abrir a cena para outras imagens, outros ritmos e climas - abrindo espaço para a imaginação do espectador e gerando uma polifonia de imagensna cena. Os músicos, André Mourão e Tomás Bastos, se introduziram ao processo logo em seguida e atuaram como criadores de imagens sonoras. A proposta musical parte, primeiramente, de uma ideia estética que busca construir uma “audiocenografia” – ou “paisagem sonora” – que contribua para criar determinadas atmosferas para as improvisações e coreografias. Trata-se de uma trilha sonora instrumental: dispondo de duas guitarras – além de amplificadores e pedais de efeitos – os dois músicos procuram acrescentar às cenas uma linguagem associada ao rock’n’roll, valendo-se de efeitos, ruídos e outras distorções do som, procurando não somente a criação de melodias e temas, mas também a criação de texturas/ambientes sonoros. Há também uma interação cênica entre os dois músicos (ou as duas guitarras) e os dois atores: os quatro pulsam juntos, abrindo mão de marcações para a mudança das cenas e valendo-se da pulsão do presente para caminharem juntos pelo roteiro de ações.
   “Toda a relação amorosa proposta pelo escritor está nas entranhas que nossa mente cria ao construir um pensamento. As informações chegam: os olhares, os abraços, o cheiro, os sons ganham outra perspectiva neste tipo de relação, tomando proporções que até chegamos a duvidar. Como pode isto estar passando pela cabeça desse rapaz? Assim, simplesmente passando, como um pedestre na calçada.”

(Texto: Felipe Stocco)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

30 anos de Borra... 4 anos para o asfalto!

Foto: Márcia do Carmo
   Vamos falar no processo de revitalização da malha viária que apesar de muito cara é extremamente necessária.
   Algo entre 800 milhões a 1 bilhão de reais é o valor do investimento para revitalização total da malha viária macapaense, valor inviável para um ano apenas já que estamos falando de mais ou menos 20% do valor colocado pelo Ministério das cidades para o Brasil todo.
   Mas vamos ser coerentes, esperar 4 anos para resolver um problema desses por completo não é nada para quem passou a vida dirigindo na superfície da lua.
    Esqueça operação tapa buracos e essas outras medidas paliativas tomadas em época eleitoral, as ruas devem ser refeitas, o escoamento reestruturado e a sinalização revitalizada ou reprogramada em alguns lugares. A cidade vive em um caos viária causado por anos e anos e governos sem compromisso, colar a culpa em quem acabou de chegar é no mínimo um atestado de ignorância.

Praças revitalizadas e a do coração é a primeira..

 
Foto: Márcia do Carmo
   A prefeitura está trabalhando na revitalização dos logradouros públicos, um exemplo deste empenho é a revitalização da praça do coração que será entregue a comunidade na próxima terça-feira, 30, às 16hs.
  A reforma deste único espaço público na comunidade é uma reivindicação antiga dos moradores que foi atendida pelo prefeito, comprovando a promessa de manter o dialogo com a população.
  A praça ganhou novos brinquedos em seu parque, a Guarda Municipal ganhou uma guarita para manter a segurança, espaços para lanchonetes, bancos e área gramada com arbustos e meio fio. Para a reforma  foi feito um investimento de R$ 300 mil.
   Também estão sendo revitalizadas a praça do entorno do Complexo Céu das Artes, Praça do Santa Inês, Rodovia do Curiaú e Arena de Esportes do Coração. 
   Vário outros logradouros em toda capital que receberam pequenos reparos, reposição de areia, limpeza, reforma de quiosques e reparos nos bancos e calçadas.

sábado, 27 de julho de 2013

Eu podia estar matando, eu podia estar roubando.. mas estou em reunião!!


Os partidos mais bem avaliados pelos jornalista

         De acordo com os jornalistas que cobrem o Congresso, os partidos com as melhores bancadas no Parlamento brasileiro são, em ordem decrescente, Psol, PDT, PSB, PCdoB e PT. Os jornalistas manifestaram suas impressões ao participarem da etapa inicial de votação do Prêmio Congresso em Foco 2013.
   Para os 166 jornalistas que votaram, o Psol é, de longe, o partido de melhor desempenho na Câmara e no Senado. Mesmo tendo apenas um senador e três deputados federais, todos indicados pelos jornalistas para a lista dosmelhores do ano, o Psol teve o segundo maior número de votos, dentre as 23 agremiações partidárias que possuem representantes no Congresso Nacional.

   A legenda, criada em 2004 por dissidentes do PT insatisfeitos com os rumos do governo         Lula, recebeu no total 246 votos (cada jornalista podia votar em até dez deputados e cinco senadores). Somente o PT recebeu votação maior – 268 votos. A diferença é que o partido do governo possui 89 deputados federais e 12 senadores.

   Em média, os parlamentares do Psol tiveram 61,5 votos cada um. Muito distante do segundo colocado, o PDT, que teve uma média 6,7 votos. Vieram em seguida o PSB, com 3,5 votos; o PCdoB, com 2,9; e o PT, com 2,7.

   Sete legendas com representação no Congresso não tiveram nem um voto sequer dos jornalistas nas categorias gerais “Melhores Senadores” e “Melhores Deputados”. São elas: o PRB, que tem 10 deputados e um senador; o PMN, que possui três deputados federais; o PEN e o PRP, ambos com dois deputados cada; e PHS, PRTB e PSL, todos com um deputado.

   O Psol também encabeça a lista dos partidos com maior percentual de integrantes citados pelos jornalistas, já que 100% dos seus parlamentares receberam votos. Em percentual de citações, seguiram-se o PCdoB, com 46,7% de citações; o PPS, com 45,4%; o PT, com 40,6% e o PSB, com 36,7.

   Conforme o item 11 do regulamento do prêmio, não foram computados os votos dados a parlamentares que são objeto de inquéritos ou ações criminais em andamento no Supremo Tribunal Federal.

   O regulamento confere à sociedade, por meio de votação na internet, a atribuição de definir a lista final dos premiados e a colocação de cada um deles.

Por Silvio Costa e Felipe Aguiar