O prefeito Clécio Luís, acompanhado do senador da República,
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), participou, nesta sexta-feira, 3, no Anfiteatro
da Universidade Federal do Amapá (Unifap), do II Congresso Amapaense sobre
Síndrome de Down. O evento, que encerrará no próximo domingo, 5, reúne pais,
professores, gestores e estudantes para discutir maneiras de inclusão das
pessoas com Síndrome de Down. A iniciativa, que contará com palestras e
oficinas, tem o apoio da Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), por meio da
Secretaria Municipal de Educação (Semed).
De acordo com a coordenadora do congresso, que tem como tema
“Vida e Escola: a relação entre a teoria e a prática”, professora doutora
Marinalva Oliveira, o evento promove a discussão e troca de experiências entre
pais e professores sobre a pessoa com síndrome de Down. Ela ressaltou que essa
interação ajuda na formulação de políticas para a inclusão e transmissão do
conhecimento científico gerado nas universidades para o público.
“Este congresso é o momento de compartilharmos nossas
pesquisas com professores e pais de pessoas com síndrome de Down. Desta forma,
mostramos o que estamos desenvolvendo aqui na Unifap e trazer experiências de
pesquisadores de outras Universidades de fora do Amapá. Este compartilhamento
de experiências ajuda a melhorar a inclusão de cidadãos com esta peculiaridade
na sociedade”, explicou Marinalva Oliveira.
A dona de casa, Ana Lúcia Batista, mãe de Gisele Batista, de
10 anos, que tem síndrome de Down, elogiou a iniciativa e organização do
Congresso. Ela afirmou que é a primeira vez que participa e que usará os
conhecimentos para melhor educar sua filha.
Para o senador Randolfe Rodrigues, a iniciativa é
fundamental para debater a política de inclusão e cidadania para as pessoas com
a síndrome.
“O congresso busca traçar e construir uma política pública
para as pessoas com síndrome de Down. É necessário que eles sejam tratados como
cidadãos, com deveres e direitos, não como coitados ou excluídos. E nem
precisam de políticas especiais e sim política de inclusão na rede regular de ensino
e na sociedade, como qualquer outra criança ou estudante. Desta forma,
superaremos a segregação e exerceremos a cidadania”, afirmou o senador Randolfe
Rodrigues.
O prefeito, que foi apoiador do I Congresso, quando então
vereador de Macapá, destacou que sua gestão tem prioridade a inclusão e a
acessibilidade. Na ocasião, ele recebeu um relatório sobre as necessidades das
pessoas com síndrome de Down na rede municipal de ensino e garantiu que o
município terá uma escola para atender as crianças e jovens com essa
peculiaridade. Clécio Luís enfatizou que a educação municipal terá uma escola
adequada para alunos com essa particularidade.
Ӄ uma honra estar no segundo Congresso como prefeito, pois
participei do primeiro como vereador e apoiador. Sou militante desta causa.
Estamos trabalhando para a educação e inclusão das pessoas com síndrome de
Down. Neste evento também discutiremos a acessibilidade e educação especial no
município de Macapá, pois temos muitas crianças com diversas síndromes na
capital amapaense e que não tinham um olhar apropriado para seu acolhimento. É
possível sim termos na rede municipal de educação pelo menos uma escola digna
para atender um aluno com síndrome de Down e faremos isso”, enfatizou o
prefeito Clécio Luís.
Elton Tavares (Blog de Rocha)
Ascom Prefeitura de Macapá.
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